O Fantasma de Canterville – Oscar Wild
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Ano: 1887
Editora: Leya – Casa da Palavra
Páginas: 94
Nota: 4/5
Um fantasma habilidoso vê o feitiço virar contra o feiticeiro quando a casa que ele assombrava passa a ser aterrorizada pelos novos proprietários, para lá de vivos.
O Fantasma de Canterville é um clássico
da literatura infantil, publicado em 1887 – antes do conhecido O retrato de Dorian
Gray, publicado em 1890. Essa edição foi publicada em 2011 pela Editora Leya –
Casa da Palavra e tem ilustrações do aclamado Romero Cavalcanti.
Canterville Chase é um lugar mal assombrado e
poucos tem interesse de viver na mansão. Diz a lenda que Sir Simon de Canterville
assassinou sua esposa, Lady Eleanore de Canterville, em 1575, desaparecendo
depois do ocorrido, sendo assim, sua alma vaga pela antiga morada, perturbando os
membros da família e criadagem. Foram
300 anos bem- sucedidos na carreira do fantasma, até o dia em que o Mr. Hiram
B. Otis se muda para a Inglaterra para tratar de negócios, já que é o Ministro
Norte-Americano. Avisado antes de que iria comprar um lugar mal assombrado, Mr.
Otis não se importa e aceita comprar o fantasma também. – Ele não veio de
brinde.
Uma antiga criada, Mrs. Umney,
conta para os novos moradores histórias mirabolantes que aconteceram com quem
ali morou. A família Otis não se importa com os avisos e acreditam que alguns
dos problemas podem ser resolvidos com produtos que trouxeram do Novo Mundo.
Mesmo com toda a ironia dos novos
moradores, Sir Simon, o fantasma com um currículo pra lá de bom, não se deixa
abater de primeira e tenta todas as suas formas mais assustadores para deixá-los
aterrorizados. Contudo, vê que suas tentativas são em vão e parece ser inútil continuar
fazendo maldades. Assim, com a ajuda da filha do Ministro Norte-Americano,
Virgínia Otis, ele tenta se tornar um fantasma melhor mas quem garante que isso não se trata de apenas
mais uma traquinagem do fantasma de Canterville.
A escrita irônica de Wilde retrata
problemas que continuam atuais, como o consumismo para resolver problemas do
dia-a-dia. As ilustrações dessa edição não deixaram a desejar, me senti
novamente com um espírito infantil que acredita em cada conto de fadas. Oscar
Wilde faz jus de ser um autor que é lembrado constantemente.
Adoro essa história, Líbia! Li ano passado, junto com O Príncipe Feliz que é uma gracinha tbem e me encantei por Wilde desde então.
ResponderExcluirMeu próximo livro dele será O Retrato de Dorian Gray que está só me esperando na estante. rs
Beleza de resenha!
Beijão.